Iniciei a leitura do texto, Mapeando caminhos de autoria e autonomia, proposto e acabei me identificando com a situação descrita no texto:
É madrugada (madrugada não, mas o relógio marca 23 horas e 28 minutos) e o único som que se ouve é o téc téc téc do teclado (como estou lendo, o que se ouve um são músicas de Emerson Nogueira). Ao meu lado, uma caneca com café esfriando (somente o café não é suficiente então providenciei um cobertor enrolado nas pernas e um aquecedor para o ambiente; o termômetro marca -01º, que frio o o o o), testemunhando as últimas horas (eu, estou apenas iniciando, tenho muito chão a percorrer) de um envolvimento que vem sendo constante nos últimos meses. Pensar, redigir, revisar, dar vida, na forma do texto de um projeto de dissertação (eu chego lá), à teoria-prática construída. Criação solitária a não ser pelas vozes que perpassam o texto, uma síntese que se apóia em tantas outras sínteses. Sínteses sempre provisórias, abertas, polifônicas, dialéticas.
Um comentário:
Oi Cristiane
Esta foi uma situação real e muito marcante para mim. Mergulhar num projeto de mestrado/doutorado exige este envolvimento profundo, esta solidão.
abraço!
Suzana Gutierrez
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